Ops! As 10 melhores invenções (acidentais) de todos os tempos
“Tudo vai de encontro com aquele que se agita enquanto o outro espera”, disse uma vez Thomas Edison. Mas só se mover já basta? O progresso é sempre deliberado? Algumas vezes a genialidade surge não por escolha – mas por acaso. Veja abaixo nossas dez inovações criadas pelo acaso favoritas.
1. Microondas – Percy L. Spencer
Percy Spencer, um engenheiro da Raytheron, após ser barrado pela Marinha para ir à Primeira Guerra Mundial, ficou conhecido como um gênio dos eletrônicos. Em 1945, Spencer estava brincando com um emissor de microondas magnétron – usado como base de radares – quando ele sentiu algo estranho em suas calças. Algo melecado. Spencer parou e percebeu que o chocolate que estava em seu bolso começou a derreter. Percebendo que a radição das microondas de magnétron eram as culpadas, Spencer entendeu o potencial culinário que aquilo tinha. O resultado final foi a criação do forno de microondas – eterno salvador de caras que moram sozinho e curtem comida feita em dois minutos ao redor de todo o mundo.
2. Sacarina – Ira Remsen, Constantin Fahlberg
Em 1879, Ira Remsen e Constantin Fahlberg, trabalhando em um laboratório na Universidade de Johns Hopkins, fizeram uma pausa para comer. Fahlberg se negou a lavar suas mãos antes de comer – o que normalmente significa uma morte rápida para a maioria dos químicos, mas que na verdade o fez perceber um estranho gosto doce durante o almoço. Adoçante artificial! A dupla publicou junto a descoberta, mas apenas o nome de Fahlberg entrou na (incrivelmente lucrativa) patente de um produto que é hoje encontrado em qualquer mesa de restaurante. Vale dizer que Remsen se deu mal – ele declarou mais tarde que “Fahlberg é um canalha. Só de ouvir seu nome sendo mencionado já meu causa enjoo.”
3. Slinky – Richard James
Em 1943, o engenheiro da Marinha Richard James estava tentando descobrir como usar molas para manter instrumentos sensíveis dentro de um navio sem se chocarem até se destruírem, quando ele acabou jogando um de seus protótipos para longe. Em vez de se despedaçar no chão, ele saltou graciosamente, e ficou em posição normal. Tão inútil – tão ágil – eis o Slinky. A mola se tornou um brinquedo bobo para milhões de infâncias – isso antes de cada criança se empolgar e torcê-lo de um jeito impossível de arrumar. Foram vendidas 300 milhões de unidades no mundo!
4. Massinha Play-Doh – Kutol Products
5. Super Bonder – Harry Coover
6. Teflon – Roy Plunkett
Da próxima vez que você fizer um belo omelete, agradeça ao químico Roy Plunkett, que sentiu enorme frustração quando inventou inadvertidamente o Teflon, em 1938. Plunkett esperava criar uma nova variedade de clorofluorcarbonos (mais conhecido como o odiado CFC), quando ele foi checar como estava seu experimento na câmara de resfriamento. Quando inspecionou uma caixinha que deveria estar cheia de gás, ele viu que aparentemente tudo tinha sumido – deixando apenas alguns flocos brancos. Plunkett ficou intrigado com esse mistério químico, e começou a experimentar suas propriedades. A nova substância provou ser um fantástico lubrificante com um ponto de fusão altíssimo – inicialmente perfeito para aparatos militares, agora encontrado normalmente aplicado nas panelas antiaderentes.
7. Baquelite – Leo Baekeland
Em 1907, a goma-laca era normalmente usada para isolar as entranhas dos primeiros eletrônicos – como rádios e telefones. Tudo bem, tirando o fato de que a goma-laca é feita com as fezes de um besouro asiático, e não é exatamente o jeito mais fácil de isolar um fio. O que o químico belga Leo Baekeland encontrou como saída foi o – prepare-se – polioxibenzimetilenglicolanhidrido, o primeiro plástico sintético do mundo, mais conhecido como Baquelite. Esse plástico pioneiro era moldável em praticamente qualquer forma e cor, e podia manter seu formato mesmo com altas temperaturas e uso diário – tornando-o a peça básica para fabricantes, joalheiros, e designers industriais.
8. Marcapasso – Wilson Greatbatch
9. Velcro – George de Mestral
Um cão inventou o velcro.
10. Raio-X – Wilhelm Roentgen
Certo, a gente sabe, os raios X são um fenômeno natural, assim eles não poderiam ter sido criados. Mas, quieto! A história de sua descoberta é fascinante e pura obra do incrível acaso. Em 1895, o físico alemão Wilhem Roentgen estava fazendo um experimento de rotina que envolvia raios catódicos, quando ele percebeu que um pedaço de papelão fluorescente estava se iluminando no quarto. Uma grossa tela foi colocada entre o emissor de catódio e o papelão irradiado, provando que as partículas de luz estavam atravessando um objeto sólido. Maravilhado com a descoberta, Roentgen rapidamente percebeu que imagens brilhantes poderiam ser produzidas com essa incrível radiação – a primeira do tipo foi a imagem do esqueleto da mão de sua esposa.
1 Comentário:
boa postagem.
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