China Campeã de Crueldade.
Nos anos 80 era prática comum certas feiras no Anhembi presentearem as crianças com “peixinhos e pintinhos grátis”. A criançada saía feliz da vida com um saco d’água com um peixinho dourado ou com um saco de pão com um pintinho amarelinho.
Quanta crueldade. Os peixinhos não sobreviviam nem uma semana. Já os pintinhos passavam de mão em mão e duravam menos ainda. Nunca ninguém falou nada. Nem os pintinhos, coitados.
A nova moda na China é parecida e está envolta em polêmica. Vendedores de rua estão oferecendo chaveiros com bichinhos vivos selados dentro de saquinhos plásticos com água colorida. Apesar de improvável, o comércio é legal no país.
Há dois modelos: o que contém uma tartaruga brasileira ou os que trazem dois peixinhos.
Segundo o jornal “The Global Times”, esses chaveiros estão sendo comercializados nas calçadas próximas às estações de metrô ou de trem.
Numa tarde de terça-feira, em apenas cinco minutos, a reportagem presenciou a venda de um com peixes e nove com tartarugas.
Um dos compradores entrevistados pelo jornal disse que levou o da tartaruga para deixar no escritório: “É bonitinho e traz sorte”. Já outra que optou pela tartaruga declarou que seu objetivo era libertá-la: “Ela parece tão triste”.
Os ambulantes garantem que os bichinhos podem sobreviver por meses porque a água contém todos os nutrientes necessários. Segundo Mary Peng, cofundadora do Centro Internacional de Serviços Veterinários, peixes e tartarugas não sobrevivem por muito tempo dentro de saquinhos plásticos fechados. “Eles ficam sem oxigênio”.
Os defensores dos animais estão em polvorosa. Dizem que colocar um ser vivo dentro de um espaço selado em troca do lucro é puro abuso, além de imoral.
No entanto, não há nenhuma lei que condene esse tipo de comércio. As leis chinesas proíbem a venda de animais selvagens – uma designação que não se aplica às tartarugas brasileiras e aos peixinhos.
Não sei o que é mais cruel: o tal do “peixinhos e pintinhos grátis” ou tartarugas por R$1.
Páreo difícil esse.
Fonte
Quanta crueldade. Os peixinhos não sobreviviam nem uma semana. Já os pintinhos passavam de mão em mão e duravam menos ainda. Nunca ninguém falou nada. Nem os pintinhos, coitados.
A nova moda na China é parecida e está envolta em polêmica. Vendedores de rua estão oferecendo chaveiros com bichinhos vivos selados dentro de saquinhos plásticos com água colorida. Apesar de improvável, o comércio é legal no país.
Há dois modelos: o que contém uma tartaruga brasileira ou os que trazem dois peixinhos.
Segundo o jornal “The Global Times”, esses chaveiros estão sendo comercializados nas calçadas próximas às estações de metrô ou de trem.
Numa tarde de terça-feira, em apenas cinco minutos, a reportagem presenciou a venda de um com peixes e nove com tartarugas.
Um dos compradores entrevistados pelo jornal disse que levou o da tartaruga para deixar no escritório: “É bonitinho e traz sorte”. Já outra que optou pela tartaruga declarou que seu objetivo era libertá-la: “Ela parece tão triste”.
Os ambulantes garantem que os bichinhos podem sobreviver por meses porque a água contém todos os nutrientes necessários. Segundo Mary Peng, cofundadora do Centro Internacional de Serviços Veterinários, peixes e tartarugas não sobrevivem por muito tempo dentro de saquinhos plásticos fechados. “Eles ficam sem oxigênio”.
Os defensores dos animais estão em polvorosa. Dizem que colocar um ser vivo dentro de um espaço selado em troca do lucro é puro abuso, além de imoral.
No entanto, não há nenhuma lei que condene esse tipo de comércio. As leis chinesas proíbem a venda de animais selvagens – uma designação que não se aplica às tartarugas brasileiras e aos peixinhos.
Não sei o que é mais cruel: o tal do “peixinhos e pintinhos grátis” ou tartarugas por R$1.
Páreo difícil esse.
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