TOP 10 das novelas - Relembre dez tramas que bateram recorde de Ibope
RIO DE JANEIRO - Nos últimos dez anos, a audiência das novelas vem seguindo uma curva descendente. “Passione”, por exemplo, foi a última novela das 21 horas e encerrou seus trabalhos com uma marca nada favorável: foi a produção com pior média no horário nobre com apenas 35,1 pontos no Ibope. "Insensato Coração", a atual da faixa, começa a dar sinais de melhora só agora...
O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) é o responsável por medir a audiência dos programas na TV aberta. Cada ponto equivale à cerca de 60 mil domicílios na Grande São Paulo. A cidade é usada como base para o mercado publicitário. Além da metrópole paulista, o órgão mede a audiência em outras 10 capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Recife e Brasília.
O Instituto é responsável pelos números desde a década de 80, porém a metodologia só passou a ser medida em tempo real a partir de 1992. Por conta disso, não é possível incluir na lista sucessos como “Irmãos Coragem”, exibida em 1970. O sucesso da trama escrita por Janete Clair foi tão grande que o último capítulo da novela deu mais audiência que a final da Copa do Mundo do México.
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“De Corpo e Alma”: Em décimo lugar ficou a trama escrita por Glória Perez, em 1992, que fechou com 52 pontos de audiência. A novela marcou a estreia da escritora no horário nobre global e foi o primeiro trabalho de Cristiana Oliveira na emissora carioca. O folhetim contava a história de Paloma (Cristiana Oliveira) que se apaixonava pelo amante da mulher que lhe doou coração. A personagem ficava dividida entre o sedutor Diogo (Tarcísio Meira), que vai atrás da moça após saber do transplante, e o marido Juca (Victor Fasano), que trabalha como stripper escondido da esposa. A produção ficou marcada por uma tragédia. O ator Guilherme de Pádua assassinou a facadas a atriz Daniela Perez, filha da autora, no final de um dia de gravação. O casal formava um dos principais pares da trama.
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"O Rei do Gado”: Em nono lugar ficou a trama escrita por Benedito Ruy Barbosa, em 1996, que marcou 52,3 pontos de audiência. A novela contava a história da rivalidade de duas famílias italianas: os Mezenga e os Berdinazzi. O conflito familiar atravessou gerações e o destino faz com que, sem saber, um se apaixone pelo outro. O empresário Bruno Mezenga (Antônio Fagundes) se separa da mulher e acaba se apaixonando por Luana (Patrícia Pillar), uma bóia-fria, que na verdade se chama Marieta Berdinazzi. Sem saber sua verdadeira identidade a sem-terra se apaixona pelo primo. A trilha sonora da trama foi a primeira a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas.
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“Vale Tudo”: Em oitavo lugar ficou a trama escrita por Gilberto Braga, em 1988, que marcou 56 pontos de audiência. A novela contava a história de Raquel (Regina Duarte), uma mulher honesta que é enganada pela própria filha, a ambiciosa Maria de Fátima (Glória Pires). Ela vende a casa da mãe para viver no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, a vilã tenta a qualquer custo se casar com um homem rico para garantir seu conforto. Enquanto isso, Raquel, ao ir para a cidade atrás da filha, passa a vender sanduíches na praia e acaba se tornando dona de uma rede de restaurantes. A produção, que vem fazendo sucesso com sua reprise no canal Viva, ficou marcada pela morte da vilã Odete Roitman (Beatriz Segall). A revelação de quem havia assassinado a personagem deu picos de 92 pontos no Ibope.
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“Fera Ferida”: Em sétimo lugar ficou a trama escrita por Aguinaldo Silva, em 1993, que marcou 56,2 pontos de audiência. A novela contava a história de Raimundo Flamel (Edson Celulari), um alquimista que volta para a cidade onde nasceu para vingar a morte de seus pais. Só que ele acaba se apaixonando por Linda Inês (Giulia Gam), filha do prefeito Demóstenes (José Wilker), seu principal inimigo. Quando a jovem descobre a verdadeira identidade do forasteiro fica dividida entre o amado e o pai.
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“Pedra Sobre Pedra”: Aguinaldo Silva marcou presença também na sexta posição com a trama exibida em 1992 e que marcou 57 pontos de audiência. A cidade de Resplendor era palco de disputa entre as duas famílias mais poderosa da região: os Pontes e os Batistas. Por conta de um engano, Pilar Batista (Renata Sorrah) desistiu de casar com Murilo Pontes (Lima Duarte) em pleno altar, fazendo que com que um odiasse o outro para o resto da vida. 25 depois, Murilo volta à cidade disposto a fazer com que seu filho, Leonardo (Maurício Mattar), seja o prefeito da cidade, mesmo objetivo a ser alcançado por Marina (Adriana Esteves), filha de Pilar. Apaixonados um pelo outro, o casal passa o folhetim tentando fazer com que os pais se entendam para que eles possam viver felizes.
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“Rainha da Sucata”: Em quinto lugar ficou a trama escrita por Sílvio de Abreu, em 1990, com 59 pontos de audiência. A novela contava a história de Maria do Carmo (Regina Duarte), uma emergente que enriqueceu graças ao ferro velho e não abandonou seu jeito humilde por conta de sua nova condição social. Rejeitada por Edu (Tony Ramos), na juventude, ela resolve comprá-lo quando descobre que sua família está beira da falência. O rapaz aceita a oferta, eles se casam e Maria do Carmo passa a viver um inferno por conta da madrasta do moço: Laurinha Figueiroa (Glória Menezes), uma socialite falida, que não aceita a intrusa como membro da camada mais alta da sociedade. Apesar do número excelente, a produção competiu diretamente com “Pantanal”, grande sucesso exibido na extinta Rede Manchete.
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“Renascer”: Benedito Ruy Barbosa aparece mais uma vez na lista com a trama exibida em 1993, que marcou 60 pontos de audiência. O que lhe rendeu a quarta posição. A novela contava a saga de José Inocêncio (Antônio Fagundes). Fazendeiro de café, pai de quatro filhos, viu sua mulher morrer no parto do último herdeiro. Por conta desta fatalidade, Zé Inocêncio passa a culpar o filho João Pedro (Marcos Palmeira) pela morte de sua amada. As coisas entre eles pioram quando Pedro vê o pai se casar com Mariana (Adriana Esteves), por quem é apaixonado.
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“O Salvador da Pátria”: Em terceiro lugar está a trama escrita por Lauro César Muniz, em 1989, que com 62 pontos de audiência. A novela contava a história de Sassá Mutema (Lima Duarte), um bóia fria que acaba servindo de laranja para um inescrupuloso político e vai parar atrás das grades. Tudo porque o inocente agricultor aceita se casar com a amante do prefeito para evitar um escândalo. Após ser preso pela morte dos amantes, Sassá consegue provar sua inocência com a ajuda da professora Clotilde (Maitê Proença), por quem acaba se apaixonando e se torna prefeito da cidade.
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“Tieta”: Adaptada do romance “Tieta do Agreste”, escrito por Jorge Amado, Aguinaldo Silva emplacou mais uma trama na lista. O folhetim exibido em 1989 marcou 63 pontos na audiência e ocupa a vice-liderança. A novela contava a história de Tieta (Betty Faria), escorraçada de Santana do Agreste pelo pai por conta de intrigas da irmã Perpétua (Joana Fomm), Tieta vai morar em São Paulo e retorna para a cidade natal 25 anos depois, rica e poderosa, para se vingar de sua família.
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“Roque Santeiro”: Em primeiríssimo lugar está a trama escrita por Dias Gomes, em 1985, com 67 pontos de audiência. A novela contava a história dos moradores da cidade de Asa Branca, que vivem em função de um falso mito: Roque Santeiro (José Wilker), que teria morrido ao defender a cidade em uma batalha deixando viúva a jovem Porcina (Regina Duarte) e a quem o povo acredita ser um santo milagreiro. Acontece que Roque não morreu e nunca foi casado com a Viúva Porcina. E quando decide retornar à cidade para acabar com o mito criado em cima de sua pessoa, é impedido por Sinhozinho Malta (Lima Duarte), fazendeiro namorado de Porcina e que tem lucrado todos esses anos com a morte do herói. A produção deveria ter ido ao ar 10 anos antes, mas foi impedida pela censura. A Globo já havia gravado 30 capítulos e o folhetim era protagonizado por Betty Faria, Lima Duarte e Francisco Cuoco. Em 2010, a Globo Marcas lançou um Box com 16 DVDs contendo toda a
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