Heróis da vida real
A manhã de ontem foi de surpresa e emoção no Hospital de Caridade de Florianópolis. Em um espaço reservado da UTI coronária, alheias a tudo o que acontecia à volta, duas mulheres que tinham se conhecido minutos atrás haviam se transformado em amigas. Mais do que isso: passaram a fazer parte da mesma família. Uma família ligada pelo coração de Alan Lad de Souza, um policial militar de 45 anos que morreu no dia 29 de abril, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Uma das mulheres é Maria de Lourdes Schmitz da Luz, 52 anos, de Blumenau. Ela recebeu o coração do marido de Marli Aparecida de Souza, 40 anos, em transplante realizado no dia 30 de abril. Foi uma doação múltipla de órgãos. Além do coração, que já bate no peito de Maria de Lourdes, outras pessoas foram beneficiadas.
- Fiz a vontade de meu marido. Ele queria doar tudo que fosse possível, e sei que deve estar muito feliz agora - comentou Marli.
O ato de generosidade da família Souza que salvou Maria de Lourdes é mais um daqueles que acontecem à nossa volta e que, algumas vezes, passam despercebidos - em outras não. São verdadeiras histórias de heróis a salvar vidas. Não é à toa, por exemplo, que Santa Catarina é o Estado que mais capta órgãos proporcionalmente à sua população ou que ganha destaque nacional por façanhas como a de Riquelme, o menino, fã do Homem-Aranha, que, inspirado no ídolo dos quadrinhos, salvou um bebê das chamas em Palmeira, na Serra catarinense, ou a do soldado Cilézio Ramos, que orientou, por telefone, um pai a salvar a filha que engasgava.
São heróis com ou sem farda, como o bombeiro Daniel de Souza que, de folga, cumpriu sua missão ao manter vivo um motorista vítima de acidente na BR-101. Ou, ainda, o mineiro que salvou colegas na explosão da mina de carvão ocorrida segunda-feira em Lauro Müller, no Sul do Estado, quando duas pessoas morreram, mas, com a ajuda de Julian Alves, 25 hoje estão vivas.
Uma das mulheres é Maria de Lourdes Schmitz da Luz, 52 anos, de Blumenau. Ela recebeu o coração do marido de Marli Aparecida de Souza, 40 anos, em transplante realizado no dia 30 de abril. Foi uma doação múltipla de órgãos. Além do coração, que já bate no peito de Maria de Lourdes, outras pessoas foram beneficiadas.
- Fiz a vontade de meu marido. Ele queria doar tudo que fosse possível, e sei que deve estar muito feliz agora - comentou Marli.
O ato de generosidade da família Souza que salvou Maria de Lourdes é mais um daqueles que acontecem à nossa volta e que, algumas vezes, passam despercebidos - em outras não. São verdadeiras histórias de heróis a salvar vidas. Não é à toa, por exemplo, que Santa Catarina é o Estado que mais capta órgãos proporcionalmente à sua população ou que ganha destaque nacional por façanhas como a de Riquelme, o menino, fã do Homem-Aranha, que, inspirado no ídolo dos quadrinhos, salvou um bebê das chamas em Palmeira, na Serra catarinense, ou a do soldado Cilézio Ramos, que orientou, por telefone, um pai a salvar a filha que engasgava.
São heróis com ou sem farda, como o bombeiro Daniel de Souza que, de folga, cumpriu sua missão ao manter vivo um motorista vítima de acidente na BR-101. Ou, ainda, o mineiro que salvou colegas na explosão da mina de carvão ocorrida segunda-feira em Lauro Müller, no Sul do Estado, quando duas pessoas morreram, mas, com a ajuda de Julian Alves, 25 hoje estão vivas.
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