Cupim, muita coisa que você não sabia...
A maioria das espécies de cupins vive nas regiões tropicais e subtropicais, com algumas poucas se estendendo até latitudes mais elevadas, raramente além de 40o norte ou sul. Mais espécies de cupins podem ser encontradas num único hectare de floresta ou savana tropicais do que em toda a América do Norte e Europa juntas. Cupins podem chegar facilmente ao nono andar de um prédio.
Insetos costumam ter uma vida reprodutiva bastante curta. Geralmente a maior parte de sua vida é passada nas fases imaturas. Os cupins são, provavelmente, o grupo de insetos que apresentam a mais longa vida adulta reprodutiva. Não se sabe exatamente quantos anos uma rainha de cupim pode viver, mas existem registros que sugerem longevidade de mais de 40 anos em algumas espécies.Será que os estudos da genética dos reprodutores de cupins não podem ajudar a abrir as portas dos segredos da longevidade?
A atividade dos cupins pode ser lesiva ao interesse humano, pela destruição ou prejuízo impostos a reflorestamentos, pastagens, plantações, madeiras industrializadas e edificações. Pode agravar os problemas da fome na população humana, destruindo o alimento e aumentando os custos de sua produção. Pode comprometer a preservação do patrimônio cultural da humanidade e deixar, como legado às gerações vindouras, apenas um conjunto de lembranças.No entanto, por mais perniciosa que possa ser a ação termítica à atividade humana, é fundamental nos distanciarmos de um erro conceitual grosseiro, e aceitarmos que o cupim é útil, apenas algumas espécies de cupins, em algumas situações, são pragas. Toda ação humana sofre a intervenção beneficente dos cupins da fauna autóctone; não há reflorestamento, pastagem, plantação, solo urbano, que não lucre de sua imprescindível ingerência reparadora.
O cupim não deve, portanto, ser extinto, mas tão somente controlado, caso interfira negativamente no propósito humano; assim, estará apto a nos distinguir com seu lavor vivificante. Mais do que isso, as ações de controle devem, idealmente, estar voltadas à espécie, ou espécies perniciosas, e lesar minimamente as demais.Um último reparo deve ser acrescentado, no que toca à fauna termítica das áreas urbanas. Aqui é comum ocorrer o fenômeno da introdução de espécies alienígenas, importadas de outras localidades do mundo, e que se radicam na área urbana. Por sua voracidade, acarretam problemas importantíssimos às madeiras industrializadas, papéis, edificações, arborização, entre outros materiais e estruturas. Impõem não apenas prejuízos de ordem material, mas sociais e culturais. Nesses casos, como se trata de espécies estranhas à fauna local, e que compõem o panorama das pragas de ampla distribuição mundial, melhor seria se pudessem ser erradicadas. Infelizmente, isso é praticamente impossível.
Fonte:http://www.cupim.net/
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