segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cupim, muita coisa que você não sabia...


O cupim ou térmita é um inseto eusocial da ordem Isoptera, que contém cerca de 2.800 espécies catalogadas no mundo. Esses insetos são mais conhecidos por sua importância econômica como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, ou ainda pragas agrícolas, entretanto, apenas cerca de 10% das espécies conhecidas de cupins estão registradas como tal.




Em número de espécies, a ordem Isoptera deve ser considerada intermediária entre os insetos, já em termos de biomassa e abundância, os cupins apresentam enorme significância e podem ser comparados às formigas, minhocas, mamíferos herbívoros das savanas africanas ou seres humanos, por exemplo, e estão entre os mais abundantes invertebrados de solo de ecossistemas tropicais. Esta grande abundância dos cupins nos ecossistemas, aliada à existência de diferentes simbiontes, confere a estes insetos a possibilidade de desempenhar papéis como o de "super decompositores" e auxiliares no balanço Carbono-Nitrogênio
A maioria das espécies de cupins vive nas regiões tropicais e subtropicais, com algumas poucas se estendendo até latitudes mais elevadas, raramente além de 40o  norte ou sul. Mais espécies de cupins podem ser encontradas num único hectare de floresta ou savana tropicais do que em toda a América do Norte e Europa juntas. Cupins podem chegar facilmente ao nono andar de um prédio.
Insetos costumam ter uma vida reprodutiva bastante curta. Geralmente a maior parte de sua vida é passada nas fases imaturas. Os cupins são, provavelmente, o grupo de insetos que apresentam a mais longa vida adulta reprodutiva. Não se sabe exatamente quantos anos uma rainha de cupim pode viver, mas existem registros que sugerem longevidade de mais de 40 anos em algumas espécies.Será que os estudos da genética dos reprodutores de cupins não podem ajudar a abrir as portas dos segredos da longevidade?
O cupim não deve, portanto, ser extinto, mas tão somente controlado, caso interfira negativamente no propósito humano; assim, estará apto a nos distinguir com seu lavor vivificante. Mais do que isso, as ações de controle devem, idealmente, estar voltadas à espécie, ou espécies perniciosas, e lesar minimamente as demais.Um último reparo deve ser acrescentado, no que toca à fauna termítica das áreas urbanas. Aqui é comum ocorrer o fenômeno da introdução de espécies alienígenas, importadas de outras localidades do mundo, e que se radicam na área urbana. Por sua voracidade, acarretam problemas importantíssimos às madeiras industrializadas, papéis, edificações, arborização, entre outros materiais e estruturas. Impõem não apenas prejuízos de ordem material, mas sociais e culturais. Nesses casos, como se trata de espécies estranhas à fauna local, e que compõem o panorama das pragas de ampla distribuição mundial, melhor seria se pudessem ser erradicadas. Infelizmente, isso é praticamente impossível.

Fonte:http://www.cupim.net/

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