As 10 animações mais sensacionais já produzidas no cinema
Desenhos animados agradam desde sempre. E seja nos modelos antigos ou nos computadorizados, seu lançamento no cinema se torna garantia de muito sucesso – já que são feitos para encantar tanto (ou mais) os adultos quanto as crianças.
Quando o mundo imaginou que ia se apaixonar por um ogro, verde, nojento, bravo, grosso, que vive em um pântano e odeia todas as histórias infantis? Nunca, até aparecer Shrek, que só aceita enfrentar um dragão e salvar Fiona depois que o Lorde Farquaad impõe isso como condição para tirar do brejo onde ele vive todos os personagens que não tinham mais onde morar, entre eles os três porquinhos. Essa é a história do primeiro filme, de 2001, que ganhou oscar de Melhor Animação e ainda levou indicação para Roteiro Adaptado. Foi, ainda, o primeiro filme do tipo a concorrer à Palma de Ouro em Cannes desde 1974. Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007) eShrek para Sempre (2010), este em 3D, só repetiram a fórmula bem-sucedida de um animal tão grotesco que chega a ser sensível e engraçadíssimo, na companhia do Burro e do Gato de Botas, que aparece só a partir do segundo longa -- que não levou nenhum Oscar, mas é o queridinho do público e bateu recordes de bilheteria tornando-se a segunda maior da história.
10. Fantasia
Se a união de desenhos animados com música clássica parece inusitada nos dias de hoje, imagine o impacto disso na tradicionalíssima década de 40? Some-se a isso um conjunto visual criativo e igualmente original e o resultado é: Fantasia que, apesar de não ter sido bem recebido pela crítica nem pelo público no lançamento (1940), acabou aclamado na reedição, cerca de 20 anos depois, ganhando até dois Oscars honorários pela inovação. O filme é formado por oito sequências animadas onde os personagens dão vida às canções tocadas pela Orquestra da Filadélfia, regida pelo maestro Leopold Stokowski.
9. Os Simpsons
“Um filme há 18 anos em produção.” A forma como o trailer de Os Simpsons descreve o filme resume bem o motivo pelo qual ele é importante: simplesmente porque se trata da série animada de maior sucesso na TV mundial, que está no ar desde 1988, e foi levada às telonas em 2007. Por ser um fenômeno único, a responsabilidade era grande. Isso explica porque o roteiro começou a ser escrito quatro anos antes do lançamento e passou por mais de 150 versões antes de ser finalizado. Contando a relação de Homer com seu novo porquinho de estimação e um desastre natural que atinge a cidade de Springfield, concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Animação.
8. Procurando Nemo
Difícil dizer o que mais rouba a cena em Procurando Nemo: se o peixinho aventureiro que dá nome ao filme, se seu atrapalhado pai que sai em uma busca desenfreada depois que vê o filho sendo capturado por um mergulhador ou se a esquecida e bem atrapalhada Dori, a fiel companheira de Marlin nesse resgate. Não à toa, portanto, quebrou um recorde que o soberanoRei Leão vinha segurando por nada menos que nove anos, o de maior bilheteria de animação da história até então, somando mais de 315 milhões de dólares somente nos Estados Unidos nas primeiras nove semanas de exibição, em 2003. Ainda faturou, obviamente, o Oscar de Melhor Animação, mas havia sido indicado para outras três categorias também: Trilha Sonora, Roteiro Original e Edição de Som.
7. UP -- Altas Aventuras
Há tempos animação deixou de ser só para crianças. A maioria dessas produções traz algumas sacadas que só os pais conseguem entender e rir, mas poucas parecem feitas tão especificamente para adultos como UP -- Altas Aventuras. A história de amor de Carl Fredricksen e seu sonho de se mudar com casa e tudo para um paraíso em uma fantástica viagem de balão emociona, enquanto a parceria com o fofo garoto Russell, de 8 anos, dá a dose certa de humor e lição de moral. Foi o primeiro filme de animação a abrir o Festival de Cannes (em 2009) e o segundo a disputar o Oscar de Melhor Filme (o primeiro havia sido A Bela e A Fera). Levou as estatuetas de Animação e Trilha Sonora e também teve indicações para Roteiro Original e Edição de Som.
6. A Bela e a Fera
Um dos contos de fadas mais queridos de todos os tempos não precisaria fazer força nenhuma para atrair uma multidão aos cinemas. Ainda assim, a produção adaptada pela Disney em 1991 é tão primorosa que é impossível não se apaixonar ainda mais por uma das princesas mais encantadoras dos clássicos infantis, Bela, que se oferece para ficar presa no lugar de seu pai no castelo da Fera, que na verdade é um príncipe preso ao feitiço de uma bruxa que só pode ser quebrado com o beijo do amor verdadeiro. Foi a primeira animação indicada ao Oscar de Melhor Filme -- mas só ficou com o de Canção Original e Trilha Sonora.
5. A Era do Gelo
Grande parte de toda a expectativa em torno de Rio, trabalho mais recente do brasileiro Carlos Saldanha, deve-se à trilogia A Era do Gelo - o primeiro foi co-dirigido por ele, que trabalhou sozinho na direção das sequências que contam as aventuras do mamute Manfred, do tigre Diego e do bicho-preguiça Sid, além, claro, de um simpático esquilo, em plena era glacial. A primeira produção, de 2003, foi a única indicada ao Oscar de Melhor Animação, mas as seguintes (lançadas em 2006 e 2009) também marcaram a história do cinema como algumas das animações mais rentáveis. O terceiro filme, por exemplo, só fica atrás de Toy Story 3, Shrek 2 e Procurando Nemo, em quarto lugar.
4. Branca de Neve e os Sete Anões
Muito sábia a decisão da Disney de dar vida a uma história infantil super consagrada. Mais inteligente ainda foi decidir que esse conto seria Branca de Neve e os Sete Anões e que ele seria exibido no cinema em 1937. Foi a primeira animação adaptada para as telonas na história e, como não poderia deixar de ser, um sucesso estrondoso. Afinal, quem poderia resistir ao charme da delicada Branca de Neve -- cujas feições foram inspiradas, não por acaso, na atriz Hedy Lamarr, considerada a mulher mais bela do mundo na época -- ganhando movimento pela primeira vez, ao lado dos protetores anões, da Rainha Má que lhe dá a maçã envenenada e do belo príncipe que a salva com um beijo? Rendeu a Walt Disney um Oscar honorário e ainda foi indicado a Melhor Trilha Sonora.
3. Shrek
Quando o mundo imaginou que ia se apaixonar por um ogro, verde, nojento, bravo, grosso, que vive em um pântano e odeia todas as histórias infantis? Nunca, até aparecer Shrek, que só aceita enfrentar um dragão e salvar Fiona depois que o Lorde Farquaad impõe isso como condição para tirar do brejo onde ele vive todos os personagens que não tinham mais onde morar, entre eles os três porquinhos. Essa é a história do primeiro filme, de 2001, que ganhou oscar de Melhor Animação e ainda levou indicação para Roteiro Adaptado. Foi, ainda, o primeiro filme do tipo a concorrer à Palma de Ouro em Cannes desde 1974. Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007) eShrek para Sempre (2010), este em 3D, só repetiram a fórmula bem-sucedida de um animal tão grotesco que chega a ser sensível e engraçadíssimo, na companhia do Burro e do Gato de Botas, que aparece só a partir do segundo longa -- que não levou nenhum Oscar, mas é o queridinho do público e bateu recordes de bilheteria tornando-se a segunda maior da história.
2. O Rei Leão
Com O Rei Leão, em 1994, a Disney arriscava pela primeira vez apostar em uma animação criada a partir de um roteiro original, sem se inspirar em contos de fadas ou fábulas. E deu muito certo contar a história de Mufasa e seu herdeiro, Simba, ao lado dos divertidos amigos Timão e Pumba. Por nove anos, ninguém abalou seu reinado no cinema: manteve firme o recorde de maior bilheteria da história para um filme de animação (batido por Procurando Nemo, somente em 2003), numa época em que animações ainda eram feitas mais para crianças e estavam longe de se tornar a sensação que são hoje em dia. Ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora e Canção Original.
1. Toy Story
Desde que o caubói Woody e o patrulheiro espacial Buzz se encontraram pela primeira vez, o mundo dos brinquedos de Toy Story subiu como um foguete para o topo dos cinemas. O primeiro filme, de 1995, foi a maior bilheteria daquele ano e recebeu três indicações ao Oscar (Trilha Sonora, Roteiro Original e Canção Original). O segundo, lançado em 1999, tornou-se a primeira sequência de animação a faturar mais do que o original e também concorreu ao Oscar de Canção Original. E o terceiro (de 2010) se superou ainda mais: conquistou o título de animação mais rentável de toda a história do cinema, superou a difícil marca de 1 bilhão de dólares arrecadados e passou a integrar o seleto ranking das 10 maiores bilheterias do mundo. Para completar, ganhou o Oscar de Melhor Animação e Canção Original, mas concorreu também a Melhor Filme -- com uma legião de fãs e até críticos de cinema defendendo sua vitória.
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